quarta-feira, dezembro 31, 2008

Nada a fazer...

Não houve outra solução!
Tive mesmo que cancelar a passagem de ano nas Caraíbas...
A overdose natalícia trouxe-me uma terrível dor de costas que já me levou ao Centro de Saúde.
É que não dormia há cinco noites e não posso tomar qualquer tipo de analgésicos.
Assim vou ficar em casa, à lareira, com um saco de água quente nas costas, a ver passar o ano e a ver se a dor passa.
Boa passagem, façam o favor de ser felizes!

segunda-feira, dezembro 29, 2008

Overdose natalícia

Depois do enorme esforço dispendido na mudança de casa, depois das arrumações mais urgentes e necessárias para um bom ambiente natalício, depois da preparação do jantar da Consoada e do almoço do dia 25, depois do caloroso conforto da casa cheia durante dois dias e do filho presente durante uma semana, depois de nova arrumação daquilo que teve de sair do seu lugar, estou de rastos!
Essa história do Natal ser todos os dias não me agrada nada, pelo menos enquanto me sentir como se tivesse levado uma sova...
O que vale é que tenho um ano para recuperar!

sábado, dezembro 27, 2008

Natal no Hospital de Santa Maria

Já que não estava habilitada a manusear o programa das minhas imagens não vos pude brindar, com antecedência, com a minha sempre pouco conseguida decoração natalícia.
Como imagem experimental deixo-vos o presépio que estava na consulta externa de cardiologia no HSM, onde tive uma revisão de rotina a 23 de Dezembro, revisão essa que também não foi muito conseguida, o que muito me admirou. A médica que me acompanha há quatro anos costuma ser uma simpatia, mas nesse dia estava de muito mau-humor.
Vociferou contra o 25 de Abril, contra o Governo, contra o País, enfim, contra o Mundo em geral e os votantes no PS em particular...
O seu espírito natalício estava de rastos!
Espero que tenha melhorado...

terça-feira, dezembro 23, 2008

Natal e não Dezembro

Entremos, apressados, friorentos,
numa gruta, no bojo de um navio,
num presépio, num prédio, num presídio,
no prédio que amanhã for demolido...

Entremos, inseguros, mas entremos.
Entremos, e depressa, em qualquer sítio,
porque esta noite chama-se Dezembro,
porque sofremos, porque temos frio.
Entremos, dois a dois: somos duzentos,
duzentos mil, doze milhões de nada.

Procuremos o rastro de uma casa,
a cave, a gruta, o sulco de uma nave...
Entremos, despojados, mas entremos.

Das mãos dadas talvez o fogo nasça,
talvez seja Natal e não Dezembro,
talvez universal a consoada.

David Mourão-Ferreira

Com o desejo de tudo de bom para todos vós que estais desse lado e para todos aqueles que amais!

sábado, dezembro 20, 2008

Eclesiastes 3

Tudo deve ser realizado a seu tempo

Todas as coisas têm o seu tempo, e tudo debaixo dos céus tem a sua hora.
Há tempo para nascer, e tempo para morrer;
Tempo para plantar, e tempo para arrancar o que se plantou;
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Tempo para chorar, e tempo para rir;
Tempo para se afligir, e tempo para dançar;
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Tempo para dar abraços, e tempo para se afastar deles;
Tempo para adquirir, e tempo para perder;
Tempo para rasgar, e tempo para coser;
Tempo para calar, e tempo para falar;
Tempo para amar, e tempo para odiar;
Tempo para a guerra, e tempo para a paz.

Não transcrevi todo o texto, mas seleccionei grande parte das antíteses nele presentes...
O meu tempo último tem sido mais tempo de lágrimas de saudade e também de solidariedade, tempo de silêncio e de cansaço.
Aguardo o tempo da alegria, dos risos, dos abraços, do calor, da casa cheia de gente...

quarta-feira, dezembro 17, 2008

Natal pendurado

Finalmente, apesar da falta de tempo e de vontade, decidi-me e comecei a "pendurar" o Natal!