domingo, dezembro 29, 2013

Em contagem decrescente...



No Tempo Dividido

E agora ó Deuses que vos direi de mim?
Tardes inertes morrem no jardim.
Esqueci-me de vós e sem memória
Caminho nos caminhos onde o tempo
como um monstro a si próprio se devora.

Sophia de Mello Breyner Andresen

In  No Tempo Dividido

sexta-feira, dezembro 27, 2013

A cor de 2014



Neste tempo triste, cinzento, chuvoso, deprimente, uma notícia da última página do DN oferece-nos cor, mais concretamente a cor que o Instituto da Cor Pantone elegeu para o ano de 2014 - orquídea radiante.
Segundo Alexandra Moura, "designer" de moda, "as cores estão impregnadas das nossas energias e esta cor tem grande ligação com o divino. É uma necessidade que se está a ter."
Estará nesta cor a nossa salvação?!
Há que reparar bem no tom das gravatas dos "nossos governantes" a partir de 1 de Janeiro!

terça-feira, dezembro 24, 2013

Quando Um Homem Quiser ...



A todos e todas que ainda passarem por aqui deixo este belo poema de José Carlos Ary dos Santos, interpretado por Paulo de Carvalho e musicado por Fernando Tordo!

domingo, dezembro 22, 2013

Lamento de comerciante

Hoje, quando fui comprar o jornal à papelaria do costume, aqui em Lisboa, reparei num cartaz escrito à mão no exterior da mesma e que dizia mais ou menos o seguinte:
"Caros amigos e vizinhos
Como continuam a preferir as grandes superfícies para comprarem os vossos livros, apesar de ter aqui preços e títulos muito aliciantes, venho comunicar que, brevemente, vou deixar de vender livros.
A escolha foi vossa!"

Fiquei com um nó na garganta!

sábado, dezembro 21, 2013

Uma questão de género...


Não aprecio bolo rei...



...prefiro bolo rainha!

quinta-feira, dezembro 19, 2013

A curva da estrada...

"A morte é a curva da estrada,
Morrer é só não ser visto.
Se escuto, eu te ouço a passada
Existir como eu existo.

.................................................
................................................"

Fernando Pessoa

segunda-feira, dezembro 16, 2013

Contradições


Neste caso não serão contradições mas contradição!
Por variadíssimas razões não sou uma amante do Natal e este ano há ainda mais um reforço negativo a acrescentar à lista!
Mas gosto de presépios e é esta a contradição!
E quem não tem uma contradiçãozita na sua vida?
Na semana passada fui almoçar a Leiria com cinco amigas de velhos tempos e deu para visitarmos uma exposição de presépios que se encontra na Biblioteca Municipal.
São da autoria de escolas, associações e outras entidades.
Peço desculpa por ter colocado tanta imagem mas como estou calada há tanto tempo resolvi abusar!













terça-feira, dezembro 10, 2013

Sem balanço...

(imagem da net)

Uma infecção respiratória muito complicada tem-me tirado a pouca energia que ainda tenho...
Estou medicada, já consigo dormir mas a tosse persiste em visitar-me a certas horas.
Assim, encontro-me sem balanço para me baloiçar aqui no meu espaço!
Agradeço a preocupação que alguns manifestaram em relação ao meu silêncio motivado por doença!

quinta-feira, novembro 28, 2013

Verdade

A porta da verdade estava aberta
mas só deixava passar
meia pessoa de cada vez.

Assim não era possível atingir toda a verdade,
porque a meia pessoa que entrava
só trazia o perfil de meia verdade.
E sua segunda metade
voltava igualmente com meio perfil.
E os meios perfis não coincidiam.

Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta.
Chegaram ao lugar luminoso
onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida em metades
diferentes uma da outra.

Chegou-se a discutir qual a metade mais bela.
nenhuma das duas era totalmente bela.
E carecia optar. Cada um  optou conforme
seu capricho, sua ilusão, sua miopia.

Carlos Drummond de Andrade

Uma maneira poética de "sentir" as várias verdades que nos cercam!

Nota: Sem nada ter a ver com este belo e interessante poema, informo, quem ainda não deu por isso, que o enigma já está esclarecido.
Reeditei-o  mas a data não ficou actualizada, por falha minha, obviamente!

sexta-feira, novembro 22, 2013

Re-editado-Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro

Em baixo apresento-vos a decifração do enigma!


Há muita gente que não gosta destes enigmas mas também há quem goste!
Agora que o Rui entrou em descanso dos mesmos, aproveito para vos deixar com este durante o fim de semana.
Onde fica esta ponte?
Já conhecem as regras, vão deixando dicas porque eu não modero os comentários...ainda não aprendi a fazer isso! :)
Acrescento que não é bem uma ponte, é mais um aqueduto!




Vista do aqueduto e do mosteiro - imagem da net



Janela gradeada através da qual os monges assistiam às missas públicas...



Rosácea da fachada principal vista por dentro

Este mosteiro está localizado no lugar do Mosteiro, freguesia de Pombeiro de Ribavizela, concelho de Felgueiras, distrito do Porto.
É monumento nacional e o seu conjunto igreja/mosteiro constituem um belo e importante exemplar da arquitectura românica e setecentista.
Santa Maria de Pombeiro foi um dos mais importantes mosteiros beneditinos de Entre-Douro-e-Minho. Fundado por D. Gomes Echiegues e sua mulher Gontroda em 1102, teve origem numa antiga comunidade monástica. Apesar das extensas obras de que foi alvo nos séculos XVII e XVIII, conserva ainda a planta, os absidíolos e o portal principal da sua fundação medieval. Os capitéis do portal principal são um notável exemplo de escultura românica.
O aqueduto faz parte integrante deste conjunto.
Actualmente a igreja é a matriz da freguesia e algumas das salas do mosteiro na zona que está restaurada servem para o ensino da catequese.
Tem visitas guiadas e loja de recordações que vão desde livros, postais, marcadores de livros, azulejos, etc.
É um monumento que se encontra na Rota do Românico do Vale do Sousa.

Quem acertou e deu dicas preciosas:
São
Janita
Lídia Borges
Ruí Espírito Santo
M:A:A:
Pedro Coimbra
Majo
Nina

A todos os outros visitantes os meus agradecimentos e as palavras simpáticas que deixaram.

quarta-feira, novembro 20, 2013

Dia Nacional do Pijama




Hoje o meu neto foi de pijama para a creche e levou, num mealheiro feito de cartão e montado pelos pais de acordo com as instruções enviadas pela educadora, a sua contribuição para esta causa.
Uma campanha solidária num país onde há tanta criança institucionalizada!

segunda-feira, novembro 18, 2013

Do Bangladesh para Portugal

Quando vim viver para Lisboa, havia um mini-mercado no rés-do-chão do prédio que era explorado por estrangeiros, talvez indianos...nunca lhes perguntei a nacionalidade.
Vendiam o básico na área da mercearia mas não tinham legumes e fruta muito pouca.
O estabelecimento não convidava a entrar porque, ou por maneira de ser ou por falarem muito mal português, não eram simpáticos nem primavam pela higiene.
Fecharam em Abril.
Há umas semanas notei grande azáfama nesse espaço e deduzi que iria reabrir com nova gerência.
Eu, que detesto grandes superfícies, fiquei feliz da vida quando lá entrei pela primeira vez.
Tudo bem arrumado, prateleiras bem expostas, variedade de legumes e fruta, preços razoáveis e uma enorme simpatia.
Perguntei aos dois jovens que lá se encontravam, um na caixa, o outro a ajudar a clientela de onde eram e eles responderam:
- Bangladesh!
- Bangladesh?! - questionei com admiração.
- Sim!- disseram eles com um largo sorriso.
Estão abertos das 8 h da manhã às 11  h da noite e o primeiro cumprimento de "Bom dia!" que recebo quando chego à rua é deles, acompanhado de:
- Hoje tudo fresquinho, senhora!
Estou a torcer para que tenham sucesso.

sexta-feira, novembro 15, 2013

De Bicicleta com Molière



Foi assim que foi traduzido este belo filme francês e compreende-se porquê - se nem toda a gente sabe quem é Alceste, penso que a maioria conhece Molière como um grande dramaturgo francês.
Alceste é a personagem principal da peça "O Misantropo" que retrata um homem exageradamente anti-social, que odeia a falsidade, a hipocrisia.
Filinto, seu amigo, procura chamá-lo à razão, demonstrando que é preciso fazer concessões, usar máscaras para se conseguir viver em sociedade.
Este é o cerne da obra.
Quanto ao filme deixo-vos aqui um breve resumo.
Gauthier Valance é um célebre actor de televisão que tenciona montar uma produção de "O Misantropo". Com o papel de Alceste já escolhido para si, viaja até à ilha de Ré, frente a La Rochelle, a fim de convencer um amigo, Serge Tanneur, actor de nomeada mas afastado dos palcos de livre vontade, há cerca de três anos, a contracenar consigo como Filinto.
Recebe um rotundo não mas, perante uma certa insistência , acabam por decidir durante cinco dias ensaiarem a célebre Cena I do I Acto. onde Alceste e Filinto se confrontam umas vezes como personagens, outras como actores com perspectivas nem sempre coincidentes de representação e ainda outras como homens. De referir que vão alternando as personagens porque os dois querem desempenhar o papel de Alceste.
Para quem gosta da língua francesa, da sua cultura, de teatro, é um filme delicioso, cheio de humor que se desenrola na ilha de Ré, em época baixa, num microcosmo assaz interessante - um agente imobiliário, a dona de um hotelzinho, um taxista, uma bela italiana em processo de divórcio e de venda da sua casa, uma jovem que faz filmes pornográficos.
E mais não adianto!

segunda-feira, novembro 11, 2013

As Papoilas da Memória


Tinha como objectivo fazer hoje uma postagem sobre este assunto mas a Catarina, como boa filha adoptiva do Canadá, antecipou-se. Assim fico-me pelo texto que retirei da Revista do Expresso de sábado.

"Nos campos da Flandres crescem papoilas entre cruzes...
Começa assim o poema do médico canadiano John McCrae que fez da papoila - das poucas flores capazes de crescer na terra queimada - um símbolo de homenagem aos mortos da guerra. McCrae escreveu-o em 1915.
No Dia do Armistício, 11 de Novembro de 1918, a professora norte-americana Moina Michael teve a ideia de vender papoilas artificiais para angariar fundos para os veteranos de guerra. Escreveu, também ela, um poema sobre papoilas, prometendo usá-las sempre.
Desde então, milhares de cidadãos de países envolvidos na I Guerra, sobretudo britânicos e canadianos, põem papoilas à lapela ou depositam corroas nos cemitérios nesta altura do ano.
As vermelhas dominam, mas há quem prefira as brancas (pela paz) ou roxas (pelos animais caídos na guerra, que até têm um memorial em Hyde Park, Londres)."

Nota: E sabermos nós que passados pouco mais de vinte anos a Europa estava de novo em guerra..
E em guerra andamos e bem demolidora!

domingo, novembro 10, 2013

Álvaro Cunhal



Hoje assinala-se o centenário do nascimento de Álvaro Cunhal.
O seu nome está gravado na primeira página da História da nossa Liberdade!

quinta-feira, novembro 07, 2013

Centenário do nascimento de Albert Camus



Albert de Camus nasceu a 7 de Novembro de 1913, em Mondovi, Argélia ainda possessão francesa e faleceu a 4 de Junho de 1960 de acidente, em Villeblevin, França, apenas três anos depois de ter recebido o Prémio Nobel da Literatura, em 1957. 
Romancista, ensaísta, filósofo, pensador, homem de causas, ligado à Resistência, apesar de tudo nunca deixou de ser considerado um pied noir, uma espécie de francês de 2ª por ter nascido na Argélia.
A sua obra é extensíssima mas confesso que dele só li "A Peste" e "O Estrangeiro". Lamento não ter visto  a adaptação a filme deste último que considero um livro absurdamente espantoso!
Para reflexão deixo-vos esta frase da sua autoria:

"Antes, a questão era descobrir se a vida precisava de ter algum significado para ser vivida. Agora, ao contrário, ficou evidente que ela será vivida melhor se não tiver significado."


domingo, novembro 03, 2013

Jardins de Afrodite


A Afrodite é uma jovem blogger que está a festejar o seu primeiro aniversário!
Apesar de nos "conhecermos" há pouco tempo não me deixou fora da festa e assim enviou-me este selo de presente, um ramo de flores e uma canção que já lhe agradeci mas que  refiro para informação dos meus e minhas visitantes!
Para ficarem a conhecer melhor o seu bom gosto que fez questão de personalizar é só visitar o seu espaço aqui!

sábado, novembro 02, 2013

Tristeza...


(imagem da net)


No fundo dos meus olhos existe um lago que às vezes transborda!
Hoje é dia de transbordar... 

quinta-feira, outubro 31, 2013

Halloween, Dia do Bolinho

(imagem da net)

Já hoje me tinha vindo ao pensamento, várias vezes, que amanhã não seria acordada pela garotada madrugadora a tocar à campainha pedindo o bolinho...
É que a garotada terá que ir para a escola! Entre outros cortes este feriado também foi à vida...
Mesmo que alguém, por brincadeira, me vá bater à porta eu não estarei na santa terrinha!



Mas estava eu agora bem sossegada quando ouço a campainha, pergunto quem é e são crianças a brincar ao Halloween.
Fiquei quase sem palavras e respondi cá de cima:
 - Meus amores, eu não tenho doces para vos dar!...
E eles respondem  lá de baixo:
Mas pode pelo menos abrir-nos a porta?
Claro que abri e claro que fiquei envergonhada!
Esqueci-me que estou em Lisboa e que aqui não há Dia do Bolinho mas há Noite das Bruxas!

quarta-feira, outubro 30, 2013

Estafada...


( foto da net)

Fiquei mais ou menos assim depois de ter introduzido um a um grande parte dos blogues favoritos que havia apagado inadvertidamente.
Embora ainda faltem alguns já pude entrar na normalidade das visitas.
Para postagens é que ainda não arranjei forças!
Claro que a elegância e a juventude da menina nada têm a ver comigo!

domingo, outubro 27, 2013

Obras de requalificação


(imagem da net)



Foi quase isto que aconteceu!
Resolvi fazer umas "obras de requalificação" e apaguei todos os blogues que estava a seguir...
Só para a semana terei tempo para os introduzir de novo e vou aproveitar para acrescentar novos e esquecer quem está parado há anos!
Ainda não será desta que se livram de mim mas as visitas estão suspensas até tudo entrar na normalidade!

quarta-feira, outubro 23, 2013

Trepadeira


( foto da net)


Era uma trepadeira como esta que cobria um dos muros do pátio da minha avó paterna.
Ver a que se encontra na vivenda ao lado da creche do meu neto é voltar às brincadeiras de infância naquele enorme e recatado espaço para onde se entrava ou pela porta da cozinha ou por um largo e alto portão de madeira.
Ali estava ao abrigo de todos os perigos e era feliz sem saber que o era!

domingo, outubro 20, 2013

Angüe



Esta é uma das música que andamos a ensaiar no coro.
É um tema recolhido numa festa popular, na província de Colón, no Panamá.
Só que cantamos à capela...e está a ser muito complicado!

sexta-feira, outubro 18, 2013

Sinais exteriores de Outono

É óbvio que o Outono tem para mim, como para quase toda a gente, aquelas características poéticas das folhas caídas formando tapetes dourados, das árvores de folhagem em tom avermelhado, do vento ainda leve a bater-me na cara, das primeiras chuvas e do cheiro a terra molhada.
Mas, de facto, e muito prosaicamente, para mim só é Outono quando...


...largo as sandálias e passo a andar de sapatos...

(imagem da net)

quando ao pequeno almoço começo a aquecer o leite com chocolate...


quando a única parreira do mini-quintalito é vindimada...


quando a última fruta é rabiscada (e este ano houve tão pouca) e transformada em doce "tutti frutti"...

(imagem da net)

quando a lenha fica arrumada no seu canto da garagem...

(imagem da net)

e quando vejo as primeiras castanhas assadas à venda.

Pois se tudo isto já aconteceu, o meu Outono chegou!

E para vós, que tendes a paciência de me ler, quando é que chega verdadeiramente o Outono?

quarta-feira, outubro 16, 2013

Dia Mundial da Alimentação


(imagem da net)


Neste Dia Mundial da Alimentação tenho apenas a dizer que, com este OE, estaremos brevemente a pão e água!

segunda-feira, outubro 14, 2013

14ª Festa do Cinema Francês

Começou no dia 10, como é visível no cartaz, a 14ª Festa do Cinema Francês que decorre no S. Jorge, em Lisboa mas que vai estar presente em várias cidades do país. 




Ontem fui ver "On Connait la Chanson" um filme de 1997, dirigido por esse grande mestre que é Alain Renais.
É um filme irónico, divertido, pitoresco onde a música está constantemente presente.
São quase quarenta as canções francesas que tive o prazer de recordar, embora não na íntegra.
É assim um musical onde as personagens fazem detonar em play back quer ao nível do consciente, quer do inconsciente vários tipos de canções que acabam por também dar um tom bem ligeiro ao filme.


Agnès Jaoui, presente na sala e uma das principais personagens do filme, é a madrinha desta Festa.
Para quem gosta de francês, aqui num registo muito rápido, urbano e burguês e para quem gosta de música francesa aconselho-o vivamente.



E porque já estava fora de casa e havia um intervalo de meia hora entre eles acabei por ver "Hiroshima, Mon Amour" também dirigido por Alain Renais, com um roteiro de Marguerite Duras.
A acção passa-se em 1959, como o título indica, na cidade martirizada pela bomba atómica em 1945, com algumas imagens que penso serem de arquivo.
Uma francesa e um japonês mantêm um relacionamento amoroso e fulgurante durante o qual acabamos por conhecer o grande drama da jovem francesa.
Durante a guerra, com apenas 18 anos, apaixonou-se por um soldado alemão e acabou por sofrer as consequências dessa "traição" à pátria - cabelo rapado e encerrada pelos pais (que também foram hostilizados pela população) durante dois anos numa cave fria e húmida.
Aos vinte anos partiu para Paris e não voltou a Nevers.
É um filme a preto e branco, de uma enorme densidade dramática, duro, pesado, onde predomina o monólogo/diálogo/silêncio quase só com as duas personagens em cena como se fosse uma peça de teatro. A linguagem é límpida, correcta, pura, arrastada...
Hiroshima-Nevers serão os nomes que ficarão retidos na memória de cada um. 
Para mim o tema do mesmo é "o medo do esquecimento"!
Este é um clássico já visto pela maioria das pessoas mas que me andava a passar ao lado há anos! 

quarta-feira, outubro 09, 2013

Solidão



"Perdi o jeito de ser gente. Não sei mais como se é. E uma espécie toda nova de solidão de não pertencer começou a me invadir como heras num muro."

Clarice Lispector

segunda-feira, outubro 07, 2013

Regresso...


Hoje de manhã, quando abri a janela do quarto, já não encontrei a tentadora piscina à minha frente, nem avistei por cima da copa das árvores e dos telhados uma nesga do mar de Santa Eulália...



Em modo de Outono nos dois primeiros dias...



Em modo de Verão nos restantes...


Também não fiz a pergunta sacramental:
- Piscina ou praia?
Nem ouvi a resposta de sempre:
- Praia, claro!



Ao abrir a janela do quarto só vi mamarrachos com os quais me taparam a vista da serra e que tanto me agradava quando comprámos a casa há muitos anos!

segunda-feira, setembro 30, 2013

Praia de outono...


(imagem da net)


A temperatura está agradável mas chuvisca!
Os estrangeiros e estrangeiras passeiam-se de calções, sandálias, blusas de alças, às vezes com um kispo por cima outras nem isso, andam simplesmente à chuva...
Nós viemos preparados para tudo mas os calções e fatos de banho ainda não saíram do respectivo saco.
Costumo desesperar quando estou na praia e o tempo não me deixa fazer o que gosto - meter-me na água -  e passados dois dias declaro que quero ir embora.
Desta vez, nem que a vaca tussa, ficaremos por aqui até domingo...tanto mais que estamos muito bem instalados!
Está decidido!

sábado, setembro 28, 2013

Um dia de chuva...



Parafraseando Fernando Pessoa/Alberto Caeiro:

Um dia triste é tão belo como um dia alegre.
Ambos existem; cada um como é.

quarta-feira, setembro 25, 2013

Outono



Setembro dói-me!