quarta-feira, janeiro 30, 2013

Frases soltas ou à solta!



Esta é a frase que me recebe num dos cafés que frequento na santa terra onde vivo!




Esta vejo-a quando vou comprar pão a uma das padarias do bairro onde estou, de vez em quando, em Lisboa!


Numa rua da nossa capital! Não consigo perceber o que está no balão...




Na parede do muro por baixo da Assembleia da República!
A falta do acento em dívida bem como a própria não são da minha responsabilidade!


Nota: Como podem calcular este post deu-me imenso trabalho!

domingo, janeiro 27, 2013

Embora se diga que a natureza tem sempre razão acontece que nunca percebi a existência das laranjas, tangerinas, marroquinas e outros citrinos como fruta de inverno.
São sumarentas, frescas, luminosas, fazem sumos deliciosos que nos consolariam no verão e é agora que elas surgem, enchendo quintais e pomares de cor!


Esta é a minha pequena tangerineira que resistiu bravamente ao vendaval da semana passada bem como o limoeiro e a laranjeira que "moram" num canteirito do meu modesto quintal.
Como podem ver deu apenas sete tangerinas que serão apanhadas hoje para irem para Lisboa e poderem ser degustadas por toda a família.
E a propósito, com um carinho especial pela ematejoca, aqui fica um poema de Eugénio de Andrade:

"Pêssegos, pêras, laranjas,
morangos, cerejas, figos, maçãs, melão, melancia,
ó música dos meus sentidos,
pura delícia da língua;
deixai-me agora falar
do fruto  que me fascina,
pelo sabor, pela cor,
pelo aroma das sílabas:
tangerina, tangerina."

quinta-feira, janeiro 24, 2013

Erika

Re-editado

À noite, verifiquei que o DN, que entra diariamente cá em casa, também trazia um artigo sobre este assunto. Se eu fosse uma "blogger" como deve ser deveria agora acrescentar mais alguma coisa mas só tenho a corrigir a data da chegada das primeiras crianças austríacas - 1948.
Quanto à minha pessoa, aqueles que tentaram identificar-me fizeram-no correctamente, sou mesmo a mais pequenina das meninas.
Contudo, a Erika não é a loirinha de tranças, também tem tranças mas é a primeira a contar da esquerda, era ruiva de olhos verdes!



Estava a ler o jornal Público on line quando me deparo com uma extensa reportagem sobre crianças austríacas acolhidas em Portugal no pós-guerra, entre 1947 e 1953, ao abrigo de um acordo entre a Cáritas internacional, a portuguesa e penso que as dioceses.
Como tinha algo "agendado" sobre este tema decidi-me a alinhavar um pequeno texto, sem grande preparação, como é habitual comigo!
Também à minha aldeia chegaram sete crianças austríacas, sendo uma acolhida em casa de uma das  minhas tias paternas.
Chamava-se Erika e foi "adoptada" por toda a família, incluindo avós, tios, primos...
Esteve por duas vezes entre nós mas a segunda viagem já foi feita a expensas da família de acolhimento. Penso que talvez tivesse passado, durante as duas estadias, cerca de quatro anos em Portugal.
Lembro-me vagamente dela mas lembro-me sobretudo do que se contava dela depois de ter partido de vez.
Tinha um enorme pavor quando ouvia as buzinas das fábricas, corria a esconder-se debaixo da cama, convencida de que era um bombardeamento que lá vinha e a primeira palavra que aprendeu a dizer em português foi "burro".
Frequentou a escola, aprendeu a falar correctamente a nossa língua, queria ficar com os pais e irmãos adoptivos para sempre mas a mãe, era órfã de pai, não autorizou.
O "irmão" mais velho, muito viajado nunca a perdeu de vista nem quando se fixou na Suécia onde faleceu  com cerca de sessenta anos.
Ainda hoje este meu primo está em contacto com a filha e o marido da Erika.
No dia 1 de Janeiro, os primos e primas do lado paterno e respectivos consortes têm por hábito almoçar juntos e mais uma vez este ano falámos da Erika!
Há muitas fotografias dela mas eu tenho apenas esta, onde também estou presente.


É fácil adivinhar qual das meninas é a Erika e qual sou eu!
As duas jovens mais altas eram "irmãs", o "irmão" não está porque era uma fotografia apenas de "primas"

terça-feira, janeiro 22, 2013

De balde...

(imagem da net)


Da garagem chegam "ploc", "plim", "splach","plaf" de acordo com o local onde bate a água que continua a correr pelo tecto, a saber - baldes, bacias, tapetes, carpetes velhas!
O "especialista" chamado de urgência não encontrou qualquer telha partida e não conseguiu descobrir por onde entra a água, por onde sai é fácil de ver...
Estou a tentar levar a situação com calma porque tenho amigos e familiares sem luz nem água desde sábado.
Estão em piores condições do que eu!
Por exemplo, a nossa amiga  Graça de "Picos de Roseira Brava" está sem luz, daí o seu silêncio!

segunda-feira, janeiro 21, 2013

Depois da tempestade, virá a bonança...ou talvez não...




Depois de quase quinze dias de clausura em Lisboa e de uma viagem feita já debaixo de forte tempestade lá conseguimos chegar a salvo à casa grande...mas esperava-nos um terrível fim de semana...



Hoje, o sol já deu um ar da sua graça, já fomos à rua e agora estamos numa de captar o máximo de energia solar porque parece que lá para o fim da tarde o tempo volta a piorar!
E os nossos donos, com esta história de andar de cá para lá, deixaram acabar a lenha!
O aquecimento eléctrico não é a mesma coisa e além disso se houver falta de luz quem é que vai aguentar o frio numa terra destas?!


domingo, janeiro 20, 2013

Vendaval...



O vendaval passou mas deixou feridas bem visíveis na cidade onde vivo!
Era este o aspecto da principal artéria à qual damos vulgarmente o nome de " Avenida das Árvores" que são plátanos!
Há sinais de trânsito e contentores do lixo derrubados por todo o lado e houve gente que ficou mais de 36 horas sem água e luz. 
Pelo facebook vou sabendo que, devagar, tudo está a entrar na normalidade possível, no concelho de Ourém, graças ao enorme esforço de Bombeiros, Protecção Civil e funcionários da Câmara...
Aqui por casa tivemos a inundação da garagem devido ao levantamento de telhas e a luz faltou apenas durante hora e meia.
Fomos uns felizardos em comparação com milhares de portugueses que neste momento ainda estão a sentir as terríveis consequências desta tempestade!
Infelizmente, um mal nunca vem só!

sexta-feira, janeiro 18, 2013

É tão bom ser pequenino...



"É tão bom ser pequenino
Ter pai, ter mãe, ter avós
Ter esperança no destino
E ter quem goste de nós."


Nota: Com o desejo de um bom fim de semana!

quarta-feira, janeiro 16, 2013

Sinais exteriores de festividades...

Passadas que foram as festividades natalícias, continuamos a ver penduradas em varandas, varandins, janelas e marquises as personagens mais em foco durante essa época!


Palavra que a mim faz-me impressão alguns ficarem assim até ao próximo Natal!
E então com o mau tempo que tem estado!!

sexta-feira, janeiro 11, 2013

Enigma literário e não só...

Re-Editado

Agradeço a todos os que "embarcaram" na brincadeira do enigma que era bem fácil com as técnicas conhecidas pelos especialistas encabeçados pelo Rui da Bica!
O livro em questão chama-se " A Boneca de Kokoschka" de Afonso Cruz e é o primeiro que estou a ler deste jovem escritor português bastante multifacetado.
Embora longe do fim estou a achá-lo muito interessante.
Aliás ando numa onda de jovens autores portugueses.
Parabéns a todos os que acertaram e agradeço a todos os que opinaram sobre o sentimento da paciência que se encontra em franca decadência!
É a primeira vez que faço uma re-edição e iniciei-a sem verificar o nome dos que deram dicas certas, daí não os referir!


(foto da net)

Estou a ler um livro onde encontrei esta fala de uma das personagens:

" - Vê-se logo que não percebe nada de destinos e coisas dessas. Já reparou que quando chama um gato  ( lembra-se do Luftwaffe, Sr. Vogel?), raramente ele corre para si em linha recta, mas faz uma parábola, uma curva? Os gatos sabem muito bem como atingir aquilo que desejam, são predadores exactos, eficazes, e fazem-no em arco, descrevem curvas no seu andar. É assim o nosso destino, fazemos curvas e parábolas para que ele se cumpra com perfeição. O redondo é a distância mais curta entre dois pontos. É preciso paciência ( que é o nosso sentimento mais esférico )."

Claro que não é apenas para descobrirem que livro estou a ler e quem é o seu autor porque isso é uma tarefa bem fácil para os e as amantes de enigmas que por aqui andam mas também porque achei bastante interessante esta frase. Além de falar de gatos  também se refere à paciência que é um sentimento que está praticamente esgotado em Portugal, por razões óbvias!
Será que vale a pena esperarmos com paciência para termos resultados mais consistentes ou não é possível esperar mais tempo?

quinta-feira, janeiro 03, 2013

Janeiras

Na continuação das festividades do Natal e do Ano Novo, cantam-se as Janeiras em muitas zonas do país.
Assim, ontem e apesar da noite fria, lá fui até à sede do meu concelho juntar-me aos companheiros e companheiras da associação à qual pertence o Chorus Auris para darmos início ao cantar das Janeiras.
Entre cantores e instrumentistas talvez fôssemos uns vinte, eu cantei mas também me foi passado para as mãos um instrumento com vários guizos e até não me saí mal no seu guizalhar.
Batemos à porta e, quando surge alguém, pedimos licença para cantar o que sempre nos é permitido, apenas em três casas onde havia luz  ninguém abriu porta.
O nosso cantar não se compara com o do Zeca nem tão pouco com o de muitos grupos que, por esta altura, se ouvem na rádio e TV.
Cantamos assim:

Boas Festas, Boas Festas,
Boas Festas vimos dar
Aos senhores desta casa
Que nos querem escutar.

Vimos dar a Boas Festas
A estes nobres senhores
Que nasceu o Deus Menino
Em Belém entre pastores.

Vimos cantar as Janeiras
Por isso nos estão a ouvir
Estes amigos da Banda
Ajuda vêm pedir.

E repetimos a segunda quadra.
Apesar da noite fria, como disse no início e de encontrarmos crianças e adultos em pijama e roupão, a saca fez uma boa recolha e o nosso cantar deixou um sorriso na boca dos ouvintes!
Por acaso algum de vós quer acrescentar uma quadra para enriquecer o nosso repertório?

terça-feira, janeiro 01, 2013

Não há poderes que me vençam...

Um dos mais belos poemas de António Gedeão na voz do sempre presente entre nós Adriano Correia de Oliveira!
Que nos sirva de mote neste novo ano!